Para May e Trump, Síria e Rússia são responsáveis por sofrimento em Ghuta


ovem sírio puxa carrinho enquanto caminha por rua destruída na região de Ghuta Oriental, na Síria em 2 de março de 2018
Para a primeira-ministra britânica Theresa May e o presidente americano Donald Trump, o regime sírio e a Rússia têm "a responsabilidade esmagadora pelo sofrimento humano" na região rebelde de Ghuta Oriental, indicou neste domingo (4) Downing Street.
Theresa May e Donald Trump conversaram neste domingo por telefone.
"Eles discutiram sobre o conflito na Síria e a situação humanitária terrível em Ghuta Oriental. E chegaram a conclusão de que se trata de uma catástrofe humanitária e que o regime sírio e a Rússia, na condição de principal apoio do regime, carregam a esmagadora responsabilidade", indicou Downing Street em um comunicado.
Por sua vez, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao seu colega iraniano Hassan Rohani que "exerça a pressão necessária" sobre o regime sírio para parar os ataques à população civil neste enclave rebelde às portas de Damasco, durante uma conversa por telefone neste domingo, informou o palácio do Eliseu.
O exército sírio "progrediu em várias frentes" em Ghuta Oriental, segundo indicou uma fonte militar citada pela agência oficial Sana. Com o apoio da Rússia, o presidente Bashar al-Assad tenta por todos os meios recuperar esta última fortaleza rebelde próxima da capital, onde cerca de 400 mil civis assediados desde 2013 estão sofrendo uma séria crise humanitária.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou em 24 de fevereiro uma resolução pedindo "sem demora" um cessar-fogo humanitário de um mês na Síria. Sem sucesso.
Poucos dias depois, a Rússia anunciou uma trégua de cinco horas para permitir a entrada de ajuda e a saída de habitantes ou feridos do enclave, sem obter resultados concretos no terreno.

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