NASA faz tour pela Lua e transmite tudo em um vídeo 4K

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© NASA Lua NASA
A Lua está sempre presente no dia a dia dos terráqueos, mas ainda há muitos mistérios a serem desvendados a seu respeito. Todavia, a vontade de explorar o espaço é incansável, e graças ao Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA, muitas novas informações sobre a evolução e estrutura do satélite natural da Terra estão vindo à tona, além de ajudarem os planejadores de futuras missões relacionadas.
Um vídeo publicado pela NASA no YouTube, inclusive, apresenta mais uma meia dúzia de locais de interesse localizados na Lua. O melhor de tudo é que a resolução está em 4K – e grande parte desse feito é graças ao próprio LRO. Por meio de uma publicação no Tumblr, a NASA também destacou sites individuais para que os curiosos de plantão se aprofundem em sua geologia, morfologia e significado.
O orbitador LRO não é exatamente uma novidade, já que vem circulando a Lua desde 2009. Em sua página do Tumblr, a NASA comenta que em seu nono ano de funcionamento, a espaçonave e os dados enfatizam a importância da coleta de informações a longo prazo – ainda mais considerando que o LRO foi projetado para uma missão de apenas um ano.
“Graças a suas muitas órbitas ao redor da Lua, conseguimos expandir a ciência lunar das missões Apollo enquanto abrimos caminho para futuras explorações. E conforme a missão continuar a coletar dados, ela nos proporcionará muito mais oportunidades de fazer um tour pela nossa Lua”, alegou a NASA em sua nota. Através do LRO, muitas regiões de gelo também foram descobertas em áreas permanentemente sombreadas da Lua, normalmente localizadas dentro de crateras e cavernas abrigadas.
calizadas dentro de crateras e cavernas abrigadas.


Ele ainda fornece dados de elevação e mapeamento mineralógico que auxilia cientistas a entender melhor a idade das crateras, bacias de lava e outros elementos encontrados no satélite natural; e por fim, atua como uma sentinela para futuras missões humanas – um papel que voltou a estar em foco para a NASA quando, no final de 2017, o governo Trump requisitou que a organização votasse à Lua antes de viajar para Marte.

Muitas possibilidades

De acordo com o narrador do vídeo que demostra um verdadeiro tour lunar em 4K, futuras missões de aterrissagem podem tirar proveito de picos de montanhas ou bordas de cratera no polo norte da Lua. Ao ampliar os pontos com exposição solar consistente, os planejadores de missões podem alocar painéis solares que servirão de auxílio em futuras explorações com humanos.
Outro possível local de pouso para os astronautas é o Planalto Aristarchus, um antigo viveiro vulcânico com uma grande e brilhante cratera; afinal, segundo o infravermelho da LRO, foi identificada a existência de minerais nesta região, tais como o silicato, piroxena e o plagioclásio – elementos que entregam indícios sobre quais materiais vulcânicos estiveram presentes há muito tempo. A NASA afirma que “a região é coberta por rochas de erupções vulcânicas, e a grande estrutura semelhante a um rio é na verdade um canal feito de um fluxo de lava antigo”.
Os dados coletados pelo LRO não apoiam apenas missões futuras, todavia. Como a própria NASA já comentou em sua publicação, a espaçonave também forneceu mais informações sobre as aterrisagens passadas do programa Apollo, que aconteceram entre 1969 e 1972. O LRO foi capaz de imaginar os vários locais de aterrissagem, bem como os locais de queda da terceira etapa do poderoso foguete Saturn V, responsável por elevar os humanos à Lua.
Durante a época de Apollo, alguns astronautas pisaram na Lua, mas, infelizmente, após a missão Apollo 17 em 1972, a explorão lunar foi abandonada para dar margem a uma nova era, com pesquisas pautadas na robótica. O quadro parece estar se revertendo, porém. (Imagem: Shutterstock)© Fornecido por Unilogic Media Group Ltda Durante a época de Apollo, alguns astronautas pisaram na Lua, mas, infelizmente, após a missão Apollo 17 em 1972, a explorão lunar foi abandonada para dar…
Pistas a respeito da presença dos doze astronautas e dos módulos lunares dos mesmos também podem ser vistas durante o vídeo. “Os novos dados que o LRO está reunindo nos ajudam a reinterpretar a geologia de lugares familiares, dando aos cientistas uma melhor compreensão da sequência de eventos no início da história lunar”, afirma o narrador.
Fonte: Space

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