Ser previdente está longe da realidade da maioria dos brasileiros
Estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon revela que apenas um quinto da população do país tem planos formais para garantir o seu futuro
Em tempos de discussão sobre o destino da Previdência no Brasil, ter um comportamento financeiro cuidadoso pode fazer a diferença. Isso, porém, não tem acontecido no país, segundo a Pesquisa de Preparo para a Aposentadoria, elaborada pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com outros dois centros de pesquisa da Aegon. O relatório afirma que o brasileiro ficou menos preparado para a aposentadoria no último ano, com apenas 16% das pessoas poupando para o futuro. Isto é um reflexo da crise econômica pela qual passa o país nos últimos anos.
Profissional liberal, Ana Luiza optou pelo plano de previdência e o seguro de invalidez para não ficar desprotegida - Eduardo Uzal
Embora mais da metade dos brasileiros se sinta responsável por garantir a própria renda na aposentadoria, somente 21% da população possui planos de constituição de reserva financeira. O estudo ainda revela que as pessoas esperam que a maior parte do dinheiro da sua aposentadoria venha da Previdência Social.
Segurança em várias fases da vida
A possibilidade de Reforma na Seguridade Social e o aumento da população idosa no Brasil tem feito com que o brasileiro reflita mais sobre a segurança. Para o superintendente de Marketing da Mongeral Aegon, Leonardo Lourenço, é preciso estar preparado para todas as fases da vida.
– Isso é mais amplo do que simplesmente poupar para a aposentadoria ou estar preparado para incidentes. Quando você faz um planejamento deve considerar todas as perspectivas e pensar na realidade do país. O futuro da previdência no Brasil deverá ser diferente do presente, considerando a maior longevidade da população e a recuperação da economia em médio e longo prazo. Com isso, é necessário pensar cada vez mais em garantir um amanhã tranquilo — explica Leonardo.
Com 25 anos de idade, a dentista Ana Luiza Réga optou pelo plano de previdência e o seguro de invalidez da Mongeral Aegon, para ter reservas no futuro, e estar pronta no caso de uma necessidade imediata.
— Sou profissional liberal e se eu não tiver uma cobertura, fico desprotegida. A previdência privada é uma segurança a mais sem precisar gastar muito. Eu comecei cedo, pago pouco e vou ter um retorno muito maior lá na frente. É um dinheiro que você nem sente falta, paga sem perceber, mas que faz muita diferença — conta Ana Luiza.
Previdência vai além da aposentadoria
Para Leonardo Lourenço, há diversos pontos positivos em incluir o seguro de vida e a previdência nas contas mensais, como um futuro mais confortável, estabilidade ao longo da vida e proteção para beneficiários, e com preços relativamente baixos.
— Com exames, perguntas e análises de estilo de vida é possível encontrar planos adequados para cada caso, que podem cobrir a maior parte dos acidentes e perdas de patrimônio ou até soluções que protejam pontos mais específicos. O pacote de uma pessoa solteira é diferente do plano de um casal com filhos — exemplifica Leonardo.
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Ser previdente vai muito além da aposentadoria. Há seguros para imprevistos em todas as fases da vida, como os três riscos sociais a que todos estão expostos: viver mais do que as suas reservas financeiras; invalidez, incluindo aí também doenças graves; e a própria morte. Leonardo ressalta que há motivos diferentes para cada um começar a ser previdente:
— Parte dos clientes da Mongeral Aegon está no perfil da família de um casal e dois filhos, mas existem outros perfis. As pessoas, em geral, pensam em planos para acidentes e em fontes de renda para quando pararem de trabalhar. E isso é calibrado de acordo com as necessidades de cada um. Alguns precisam de cobertura para imprevistos de trabalho, enquanto outros buscam seguro para invalidez por motivos específicos. O foco é sempre mais segurança e menos vulnerabilidade financeira.
A pesquisa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon também surpreendeu com os resultados sobre a relação entre saúde e renda. Segundo o estudo, as pessoas mais saudáveis têm maior consciência da necessidade de poupar recursos para o futuro. Para o advogado Fábio Lobo, cliente da Mongeral Aegon, ter saúde na aposentadoria é tão importante quanto o preparo financeiro.
— Eu não quis contar apenas com o INSS, então resolvi pagar um preço mensal de previdência privada, seguro invalidez e morte. Assim minha família fica coberta em quase todas as situações de risco. Isso me dá mais segurança para o futuro e tranquilidade no presente. Se algo ocorrer comigo, por exemplo, sei que terei determinado período de salário base — explica Fábio.
Casada com Fábio, a cirurgiã dentista Andrezza Marques Lobo pretende reduzir o ritmo de trabalho durante a aposentadoria e afirma que o pacote de seguros é uma maneira inteligente de planejar os sonhos:
— Espero que as pessoas não fiquem presas a um só tipo de contribuição tradicional, mas que pensem em outras maneiras de garantir uma vida tranquila daqui a algumas décadas, com mais viagens e menos trabalho.
Dicas para quem quer começar a planejar o seu futuro
Investir na previdência privada, de acordo com Leonardo Lourenço, garante uma proteção maior ao trabalhador. Para ele, são duas as principais recomendações: começar o quanto antes e escolher o tipo de seguro ideal.
— O primeiro passo é saber onde a pessoa se encontra financeiramente e em que lugar pretende chegar. Antes de comprar, é preciso olhar para renda, projetos e compromissos já assumidos. Com os dados, é possível criar um plano que caiba no seu bolso e no estilo de vida. O tempo também é um grande aliado. Começar a previdência o quanto antes, mesmo que em pequenas doses, é uma dica importante. Um bom exemplo é uma pessoa de 20 anos que escolhe investir R$ 100 por mês. Isso vai fazer muita diferença anos mais tarde — conclui Leonardo.
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