Reúso de água residuárias: uma iniciativa viável para o semiárido brasileiros



Quando falamos do Semiárido, estamos nos referindo a uma região que ocupa 18,2% (982.566 Km²) do território nacional, abrange mais de 20% dos municípios brasileiros (1.135) e abriga cerca de 11,84% da população do país. Mais de 23,8 milhões de brasileiros/as vivem na região, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014), sendo aproximadamente 61,97% na área urbana e cerca de 38,03% no espaço rural (IBGE, 2010). Quase 41,3% da população são crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 17 anos. Um dado interessante com relação à população do Semiárido é que encontram-se nele 81% das comunidades quilombolas de todo o Brasil.
A maior parte do Semiárido situa-se no Nordeste do país e também se estende pela parte setentrional de Minas Gerais (o Norte mineiro e o Vale do Jequitinhonha), ocupando quase 18% do território do estado.
No Nordeste, dos seus nove estados, metade tem mais de 85% de sua área caracterizada como semiárida. O Rio Grande do Norte lidera a lista com 93,4% do território semiárido. Depois, vem Pernambuco com 88%, seguido do Ceará e Paraíba com 86%. Nos demais estados, também há uma predominância do Semiárido: 69,7% da Bahia, 59,9% do Piauí, 50,9% do Sergipe e 45,6% de Alagoas.
Neste contexto, um dos principais problemas ambientais é justamente a questão do esgoto a céu aberto nas cidades semiáridas, chegando aos nossos rios na maioria dos municípios praticamente in natura, poluindo o solo e os nossos mananciais que abastecem a população que vivem nestas áreas.
Desta forma, em pleno século XXI, não podemos mais esperar, devemos rapidamente encontrar soluções viáveis que possamos tratar e reutilizar toda este volume de águas residuárias produzidas nos municípios brasileiros, criando projetos agrícolas e sustentáveis com o produto destas águas de qualidade inferior, com isso, possamos transformar todo este cenário semiárido, hoje de esgotos sem tratamento e a céu aberto, em soluções economicamente e ambientalmente corretas, melhorando também a questão da saúde e social da população em geral localizada nesta região.
Fonte: texto adaptado do SEMIÁRIDO - É NO SEMIÁRIDO QUE A VIDA PULSA!/www.asabrasil.org.br/semiarido

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