Apac prevê 2017 com chuvas após cinco anos de seca em Pernambuco

Reunião da Apac foi realizada nesta terça-feira em Caruaru (Foto: Franklin Portugal/TV Asa Branca)
Reunião da Apac foi realizada nesta terça-feira em Caruaru (Foto: Franklin Portugal/TV Asa Branca)


Após um período de seca de cinco anos, Pernambuco deve ter um 2017 com chuvas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12) pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) durante reunião que aconteceu no Ministério Público em Caruaru, no Agreste. A mudança climática se deve ao fenômeno La Niña, segundo a Apac.
O diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora, disse que um dos principais fenômenos que interferem nas chuvas no Sertão é o El Niño. "A expectativa é que surja o fenômeno La Niña, que é o resfriamento das águas do [oceano] Pacífico. Então só o fato de não ter a interferência do El ñino, vai favorecer a condição de chuva do Sertão". 
Asfora explicou em entrevista à TV Asa Brancaque "o período chuvoso do Sertão começa a partir de setembro". Segundo ele, apesar da expectativa de chuvas, a seca não vai terminar de forma imediata. "Leva um tempo para os reservatórios e a economia local se recuperarem, mas sem dúvida [a chuva] é uma boa notícia", explicou o diretor-presidente da Apac.
Na reunião, o secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado, José Almir Cirilo, afirmou que duas iniciativas entrarão em prática até o início de 2017 para conter a crise hídrica. Uma barragem e uma adutora estão sendo construídas na Mata Sul - a de Serro Azul, em Palmares, e a do Pirangi, em Catende.
 "Infelizmente, o canal que virá de Sertânia até Arcoverde ainda vai ter as obras iniciadas no final do ano. Por isso que tivemos que trabalhar essas duas soluções antecipadas para resolver o problema de água no Agreste", explicou José Almir Cirilo. Segundo ele, a barragem e a adutora em construção têm capacidade para fornecer 500 litros de água por segundo.
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Sistema de Bitury secou completamente; ele abastecia cidades do Agreste. (Foto: Compesa/Divulgação)Sistema de Bitury secou completamente; ele abastecia cidades do Agreste. (Foto: Compesa/Divulgação)Fonte: G1

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