Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz tem alta após internação no Albert Einstein

Segundo advogado, Fabrício Queiroz deu entrada em hospital de SP no fim de 2018 para retirada de tumor no intestino. Ele foi citado em relatório do Coaf por transações consideradas atípicas.


Por G1 SP
 

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Filhas e mulher de ex-assessor de Flávio Bolsonaro não aparecem para depor
Fabrício José Carlos Queiroz, ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), teve alta no início da tarde desta terça-feira (8) do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o advogado da família, na semana passada ele foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no intestino.
De acordo com a assessoria do centro médico, Queiroz deu entrada em 30 de dezembro e teve alta às 12h20 desta terça.
O nome de Queiroz foi citado em um relatório apresentado pelo Conselho de Controle de Atividades (Coaf) anexado à investigação que resultou na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Segundo o documento, o ex-motorista movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta bancária durante um ano. Na época, o então assessor, que também é policial militar, recebia salário de R$ 23 mil por mês. As transações foram consideradas atípicas e por isso aparecem no relatório.
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro — Foto: Reprodução TV GloboFabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro — Foto: Reprodução TV Globo
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro — Foto: Reprodução TV Globo
Em entrevista ao SBT no fim do ano, Queiroz disse que o dinheiro era fruto de negócios que fazia.
“Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro. Eu faço, assim, eu compro, revendo, compro, revendo. Compro carro, revendo carro. Eu sempre fui assim. Sempre. Eu gosto muito de comprar carro em seguradora. Na minha época, lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, vendia. Tenho segurança”, disse.
Convocado em duas ocasiões pelo Ministério Público (MP) do Rio para prestar depoimento, ele faltou em ambas alegando problemas de saúde, segundo sua defesa.
Nesta terça, as filhas e a mulher do ex-assessor seriam ouvidas pelo Grupo de Atribuição Originária do Procurador-Geral de Justiça (Gaocrim), do MP, dando continuidade às investigações do caso. O advogado delas, porém, disse que isso não ocorrerá, pois estão em São Paulo para acompanhar o pós-operatório de Queiroz.
Ao G1, o advogado informou que, após a cirurgia, Queiroz passará por uma bateria de exames que indicará qual o tratamento quimioterápico mais adequado.
Fonte G1

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